Situada numa das “portas de entrada” da cidade de Lisboa, a vila de Algés é uma das mais importantes localidades do concelho oeirense, seja a nível comercial, cultural, desportivo ou turístico.
Basta escolhermos qualquer uma das entradas de Algés, para sermos invadidos por algo interessante: se entrarmos por Junça temos à nossa frente o Palácio Anjos (que é “muito antigo e importante”, segundo uma moradora que a nossa reportagem encontrou) e o Palácio Ribamar; se optarmos por irmos de Miraflores encontramos o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Algés; se quisermos entrar pela zona Norte vemos a Capela de Nossa Senhora do Cabo; já quem vier do Jamor/Cruz Quebrada vê o Aquário Vasco da Gama e se entrarmos depois de passar por Lisboa, temos o Viaduto da CRIL e a Rua Damião de Góis [ndr: pode ver uma reportagem sobre esta rua no nº do Notícias de Oeiras].
No meio de tanta oferta é difícil escolher o que é mais importante para cada visitante, mas ajuda dividir os pontos de interesse em categorias mais ou menos amplas.
Se o leitor estiver mais interessado em fazer compras, é preferível deslocar-se para a zona central da vila, onde a Rua Damião de Gois, a Av. dos Combatentes da Grande Guerra e as ruas adjacentes fazem as delícias dos “viciados em compras”, pois nessas ruas temos farmácias, casa de jogos oficiais (Euromilhões, Raspadinhas, Lotarias, etc), sapatarias, óticas, floristas, lojas de roupa, lojas de informática e até lojas que vendem artigos de plástico e madeira, como alguidares e vassouras.
Se a opção for comprar bens alimentares, para além dos inúmeros supermercados que existem na zona, há também cafés, restaurantes e o renovado e modernizado Mercado de Algés.
Na mesma zona há também as “instituições/empresas” que prestam serviços relacionados com a saúde como o Centro Médico, as Clínicas dentárias e oftalmológicas e as clínicas de estética.
A nível cultural temos o Palácio Anjos, o Palácio Ribamar e o Aquário Vasco da Gama na parte mais baixa e central da vila, as famosas estátuas na Rua Hermano Patrone (transformada em Rua do Rock durante a altura do NOS Alive – a edição de 2020 foi cancelada devido à pandemia provocada pela Covid-19) perto da estação da CP, a Capela de Nossa Senhora do Cabo na zona mais alta da vila e o Centro Cultural de Algés (CCA), que neste momento está a retomar a sua atividade depois da paragem forçada, na Av. da República.
No plano desportivo, apesar do número de clubes não ser elevado, a oferta dos “históricos” Sport Algés e Dafundo, Liga de Algés e União Desportiva e Recreativa de Algés (UDRA) é muito vasta e conta com a participação de centenas de atletas de diversas modalidades, como Natação, Hóquei em Patins, Futebol e muitas mais.
O turismo, que sofreu um grande revés com a pandemia da Covid-19, também tem um papel determinante neste “roteiro turístico”, especialmente devido ao Passeio Marítimo de Algés (que futuramente poderá vir a ser alargado), a pequena Praia de Algés, a zona ribeirinha (que deverá ser requalificada nos próximos tempos), a antiga Doca Pesca e o Farol do Esteiro.
Os dois jardins (Parque Anjos e Municipal de Algés), que ficam situados perto dos locais referidos acima, também são procurados pelas imensas pessoas que entram na vila, vindas das zonas limítrofes ou de bem mais longe.
Algés tem ainda um Quartel de Bombeiros (numa das pontas da Av. dos Bombeiros Voluntários), um serviço de Finanças, uma estação de comboios que faz parte da famosa Linha de Cascais, um terminal de autocarros (que ligam Queijas, Carnaxide, Linda-a-Velha e Lisboa a Algés) e imensas casas de habitação, espalhadas pelas labirínticas ruas de Algés, que fica situada no início de uma colina, que ainda “alberga” Linda-a-Velha, Carnaxide e uma pequena parte da cidade da Amadora.
Podemos considerar assim, que a vila mais cosmopolita do concelho oeirense tem muito para oferecer a todo o tipo de população que vive, habita e trabalha na localidade e nas zonas limítrofes.