A orla ribeirinha de Oeiras estende-se debruçada sobre a foz do majestoso Tejo e os canais de navegação que conduzem a Lisboa e abre-se amplamente ao Atlântico, num convite ao ato de navegar.
Este cenário natural foi o esteio da condição que exibiu de escudo marítimo da capital entre meados do século XVI e o século XX, traduzida num conjunto monumental de fortificações que testemunham a evolução da arte de fortificar, entre o Renascimento e a II Guerra Mundial.
Neste admirável museu vivo, projectado por uma plêiade notável de arquitectos e engenheiros nacionais e estrangeiros, destaca-se a fortaleza de S. Julião da Barra, a maior fortificação marítima portuguesa, o forte do Bugio, ícone do Tejo e obra singular da engenharia militar, os pequenos fortes seiscentistas e setecentistas que pontuam a linha de costa e a cintura fortificada de baterias que nos séculos XIX e XX atualizaram os discursos arquitectónico, estratégico e artilheiro.
É neste universo histórico e cultural que incide a proposta expositiva Fortificações de Oeiras, Património do Tejo e do Mundo, que estará patente ao público no Centro Cultural Palácio do Egipto, a partir de 11 de maio de 2021, iniciativa que se encontra associada à apresentação das linhas de força do projecto de criação do Museu do Tejo, cujo núcleo central ficará sediado na Bateria do Areeiro e será parte integrante da candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027.
Uma iniciativa da Câmara Municipal de Oeiras, realizada em parceria com a Associação Cultural de Oeiras Espaço e Memória, cuja concepção e direcção se deve a Fátima Rombouts de Barros e Joaquim Boiça.
De terça-feira – sábado | 11H00 – 17H00
Encerra aos feriados