NOS Alive adiado para Julho de 2022, devido à pandemia Covid-19

NOS Alive - Passeio Marítimo de Algés

O festival de música NOS Alive deste ano, em Oeiras, foi adiado para julho de 2022, por causa da atual situação pandémica, que limita a circulação de artistas entre países, revelou ontem a promotora Everything is New.

Mantendo-se a situação pandémica atual, que limita a circulação entre países, fica inviabilizada a maioria das ’tours’ para o verão de 2021, o que nos obriga a adiar o festival para 2022“, justifica a organização.

Assim, a 14ª edição do Alive decorrerá de 6 a 9 de julho de 2022, no Passeio Marítimo de Algés, não tendo sido adiantado qualquer artista do cartaz.

O Alive contava ter atuações de nomes como Red Hot Chili Peppers, Da Weasel, Alt-J, Black Pumas ou Two Door Cinema Club.

Quanto aos bilhetes, a organização explica que os ingressos comprados para as edições de 2020 – que também não aconteceu por causa da covid-19 – e de 2021 são válidos para 2022, mas para os mesmos dias correspondentes.

“Por exemplo, se o bilhete era para uma quinta-feira, será válido, apenas, para a quinta-feira de 2022”, explica a promotora.

Será ainda possível trocar o bilhete para outro dia “mediante disponibilidade de lotação, ou por um vale no ponto de venda onde o mesmo foi adquirido”.

O reembolso do preço dos bilhetes só é possível para quem comprou para a edição de 2020. Pode ser solicitado “no prazo de 14 dias úteis após a data prevista para a realização do NOS Alive’21, no ponto de venda onde foram adquiridos, mediante a apresentação do bilhete e prova de compra”.

Os portadores de bilhete NOS Alive’21 não têm possibilidade de reembolso“, lê-se na nota de imprensa.

Novos bilhetes para a edição de 2022 serão colocados à venda a partir de segunda-feira, 24 de maio.

Por causa das restrições para limitar a propagação da covid-19, pela situação pandémica noutros países e pelos diferenciados ritmos de vacinação, foram já adiados vários festivais de música, entre os quais o ID No Limits e o CoolJazz (ambos em Cascais), o Rock in Rio Lisboa, o Primavera Sound (Porto), o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Barroselas Metalfest e o Gouveia Art Rock.

No entanto, há outros festivais que continuam marcados em Portugal, nomeadamente o Super Bock Super Rock (julho, Sesimbra), o Sudoeste (agosto, Odemira) e o Paredes de Coura (agosto, distrito de Viana do Castelo).

De acordo com o ‘plano de desconfinamento’ do Governo, a realização de “grandes eventos exteriores e interiores, sujeitos a lotação definida” é permitida desde 3 de maio, pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Foram realizados quatro eventos-piloto, entre finais de abril e inícios de maio em Braga, Coimbra e Lisboa, com plateia sentada e em pé, com o objectivo de definir “novas orientações técnicas e a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 para a realização de espectáculos e festivais”.

A 5 de maio, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou que os ministérios da Cultura e da Saúde estavam a trabalhar para perceber a “progressão” que seria possível fazer na realização de eventos, já autorizados, e remeteu um balanço para depois da realização dos “eventos teste“.

Lusa