A história deste imponente Edifício remonta a finais da década de 10 do século XX, quando José Villalonga, abastado homem de negócios que vivia na Vila Pepita, na atual Avenida Marginal, promoveu a sua construção.
A construção do Villa Longa foi concluída em 1919 e deu o nome à rua onde está situado, albergando, na altura, 12 famílias, distribuídas por seis pisos para arrendamento.
O projecto de reabilitação deste Edifício esteve a cargo do arquitecto Nuno Couto, que em jovem ali viveu, e a coordenação do projecto a cargo dos arquitectos Pedro Carrilho e António Abreu, da Câmara Municipal de Oeiras.
De forma a albergar o novo propósito – de famílias burguesas do início do século XX para jovens adultos do novo milénio –, foi necessária uma reconfiguração total das tipologias dos pisos, em que se fragmentaram os dois fogos simétricos em seis igualmente simétricos, com eixo na escadaria central.