A História de Nós 2, uma comédia romântica com encenação de Carlos D’Almeida Ribeiro.
Sinopse de A História de Nós 2
Edu é um homem dividido entre o desejo de ascender profissionalmente, a vontade de manter um casamento e o sonho de se manter eternamente livre. Já Lena é uma mulher ‘partida’ entre carreira, maternidade e paixão.
Dois personagens que, em cena, transformam-se literalmente em seis: Edu, Duca, Carlos Eduardo, Lena, Mammy e Maria Helena, dando corpo e voz às diferentes ‘facetas’ de um mesmo homem e uma mesma mulher.
A história mistura essa mudança de fases dos personagens e mostra um casal com opiniões divididas. O espectáculo decorre na noite em que Edu, separado de Lena há algum tempo, vai buscar os seus últimos pertences ao apartamento.
O derradeiro encontro do casal converte-se num ajuste de contas a um só tempo cómico e emocionante, onde tentam descobrir quem afinal causou a separação: a mulher, a mãe, a advogada bem-sucedida ou o marido, o adolescente eterno, o publicitário workaholic.
Depoimento da autora
A comédia que estreou em 2009, foi vista, nesse ano, por mais de 800 mil espectadores e eleita no mesmo ano pelo público, leitores do O Globo, como a melhor peça teatral. “A História de Nós 2” também leva como trunfo, indicações para os prêmios Shell e APCA – na categoria de Melhor texto e APTR – Texto e Produção.
Edu é um homem dividido entre o desejo de ascender profissionalmente, a vontade de manter um casamento e o sonho de se manter eternamente livre. Já Lena é uma mulher ‘partida’ entre carreira, maternidade e paixão. Dois personagens que, em cena, transformam-se literalmente em seis: Edu, Duca, Carlos Eduardo, Lena, Mammy e Maria Helena, dando corpo e voz às diferentes ‘facetas’ de um mesmo homem e uma mesma mulher.
Diz a autora: “A história mistura a mudança de fases dos personagens e mostra um casal com opiniões divididas. Toda a gente tem problema no casamento, mas é um tema abordado com muita graça, as pessoas identificam-se com o texto. Os casais se cutucam a cada cena, eles reveem-se nos personagens. Todos se divertem muito e no final emocionam-se, inclusive os homens”
Por meio de humorados e reflexivos flashbacks, os seis personagens ocupam a cena, enquanto no palco é tecida essa “História de nós 2”. Conteúdo de imediata identificação do público e a forma como a história é abordada, pelo viés da comédia, são os principais factores do sucesso da peça.
Depoimento do Encenador
Depois do sucesso de Fim de Semana sem filhos, com 98,8% das sessões esgotadas, peça na qual tive o privilégio de actuar, dirigir e contracenar com uma incrível colega, produção que que fechei o ano de 2023, sou agora brindado por um começo de ano absolutamente fenomenal: começar os trabalhos artísticos de um novo ano dirigindo e encenando dois vultos consagrados do teatro, tv e cinema brasileiro e de colossal talento artístico: Miriam Freeland e Roberto Bomtempo. Dois artistas com um currículo invejável, só alcançável para os grandes, quer em cima do palco, quer, sobretudo, na vida.
Quiseram eles endereçar-me o convite para os dirigir. É um prémio de carreira que levarei comigo. A eles agradeço a generosidade de tal convite e para mim, um sempre renovado gosto e privilégio trabalhar com esta dupla sem igual, naquilo que se pretende ser uma continuada jornada de muitas produções em conjunto. E já são três.
A par desta honra, outra igual e de dimensão idêntica: encenar um texto de uma autora, também ela premiada e consagrada através das suas inúmeras obras de reconhecido êxito e valor cultural. Lícia Manzo dispensa apresentações. Apenas e da minha parte, também, um louvor ao seu mágico talento, curvando-me aos seus profundíssimos textos recheados de humor, reflecção, espírito crítico e de enorme valor acrescentado para o publico, pelo poder de transformação das suas obras.
O espectáculo transcorre na noite em que Edu separado de Lena há algum tempo, vai buscar os seus últimos pertences ao apartamento. O derradeiro encontro do casal converte-se num ajuste de contas a um só tempo cômico e emocionante, onde tentam descobrir quem afinal causou a separação: a mulher, a mãe, a advogada bem-sucedida ou o marido, o adolescente eterno, o publicitário workaholic?
É neste frenesim em constante climax que nos vamos deliciar com a colossal interpretação de Miriam Freeland e Roberto Bomtempo numa, diria eu, comédia romântico-dramática.
Uma palavra de agradecimento à extraordinária equipa residente do TIO- Teatro Independente de Oeiras, onde incluo os técnicos Jorge Ferreira, Nuno Vilarinho e Ricardo Costa; a equipa de produção composta por Gonçalo Lima, Inês Carvalho, Pedro Ribeiro e Bárbara Botelho Lopes e ao meu insubstituível assistente de encenação e director de cena Gustavo Piccirillo.
Ao público, o agradecimento especial de sempre pela vossa sempre assídua presença que faz de nós um teatro muito especial.
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