Ativistas da Climáximo constroem horta no campo de golfe de Oeiras

Climáximo

Um grupo de ativistas do movimento Climáximo realizou hoje uma intervenção no campo de golfe de Oeiras, estabelecendo uma horta urbana como forma de protesto contra a crise climática e os padrões de consumo excessivos por parte dos super-ricos.

O Climáximo enfatiza que, em tempos de seca, a manutenção de campos de golfe é irresponsável e prejudicial para o ambiente.

Os ativistas, munidos de enxadas e diversas plantas, entraram no campo de golfe por volta das 12h00 para criar uma horta urbana agroflorestal, destacando a necessidade de repensar o uso de recursos naturais em meio à crise climática.

Ao plantar uma variedade de culturas e árvores autóctones, o grupo pretendeu demonstrar alternativas sustentáveis e desafiar a utilização de locais restritos às elites para atividades de lazer, enquanto muitos sofrem com os impactos da escassez de recursos.

O Climáximo ressalta que os aumentos nos preços dos alimentos, resultantes da crise climática, afetam diretamente o acesso das pessoas a alimentos essenciais.

Leonor Canadas, porta-voz do grupo, observa que as elites que desfrutam de atividades de lazer como o golfe são responsáveis por emissões de gases de efeito estufa significativas, contribuindo assim para a crise climática.

O coletivo enfatiza a urgência de priorizar consumos sustentáveis em face da emergência climática, e apela à ação contra políticas que promovam o colapso ambiental.

Embora não tenha havido detenções após a ação, os ativistas fugiram do local, informou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

O Climáximo destaca a importância da resistência climática e convida todos a se juntarem à luta contra as políticas que ameaçam o meio ambiente e as comunidades.

Fonte: Expresso