Home DESTAQUE Saúde Mental em destaque no Município de Oeiras

Saúde Mental em destaque no Município de Oeiras

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Na semana em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental, Oeiras, em estreita cooperação com os agentes do território com intervenção na área, preparou uma programação intensa de atividades e iniciativas, a decorrer entre os próximos dias 7 e 12 em vários pontos do concelho e também online.

As ações são dirigidas à população e aos profissionais de diversas áreas que, direta ou indiretamente, podem assumir um papel nesta problemática. O objetivo é valorizar e reconhecer a importância da Saúde Mental e o papel de toda a comunidade na sua prevenção e apoio.

Depressão, gestão emocional, adolescência e pressão dos pares, burn out e demências são alguns dos temas que serão abordados e debatidos ao longo do evento. Todas as atividades são gratuitas, sendo algumas sujeitas a inscrição prévia.

A programação inclui ainda o encontro «Olhares e perspetivas em Saúde Mental – a caminho de uma rede de cuidados», a realizar no próximo dia 10, no Templo da Poesia, onde serão apresentados os resultados da campanha de sensibilização «Para mim, saúde mental é…», realizada durante o mês de setembro. Esta campanha teve como objetivo conhecer a perspetiva individual dos munícipes sobre o tema.

Um em cada cinco portugueses sofre de perturbação mental

Estima-se que mais de 1 em cada 5 portugueses (22,9%) sofra de uma perturbação mental, colocando Portugal num preocupante segundo lugar entre os países europeus com maior percentagem de anos vividos com incapacidade devido a carga de doenças mentais.

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) destaca ainda que, em muitos portugueses os problemas de saúde mental são «subliminares», isto é, não preenchem os critérios de diagnóstico para perturbação psiquiátrica, mas estão em sofrimento e beneficiariam de intervenção.

Nas crianças e adolescentes dos países europeus estima-se que a prevalência de doença mental se situe entre 8% e 23%. Em 2019, as perturbações de ansiedade e depressão eram as patologias mais prevalentes em Portugal, com uma percentagem superior a 10% na faixa etária entre os 10 e os 29 anos.

 

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