O município de Oeiras vai dispor de mais 113 habitações em 2026 a custos controlados, nas freguesias de Barcarena e Porto Salvo, num investimento de 24 milhões de euros, anunciou a autarquia. Os empreendimentos, cujo lançamento da primeira pedra foi realizado na tarde desta segunda-feira, ficam situados nas localidades de Leceia (Barcarena) e Terra do Moinho (Porto Salvo).
O empreendimento localizado em Leceia irá incluir 96 casas, de tipologias T1 (24 fogos), T2 (48) e T3 (24), num investimento de 20,8 milhões de euros, comparticipado ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Já o empreendimento Terra do Moinho contará com 17 casas, cinco fogos de tipologia T0 e 12 de tipologia T2, que representará um investimento de 3,3 milhões de euros, também comparticipado pelo PRR. Estes empreendimentos destinam-se a habitação a custos controlados e deverão estar concluídos durante o primeiro trimestre de 2026.
Na cerimónia de apresentação dos empreendimentos, o presidente da Câmara, Isaltino Morais, destacou a sua importância na resolução dos problemas de habitação: «Esperemos que os processos do PRR andem depressa porque quanto mais depressa acontecer, mais rápido as famílias têm casa.»
O autarca assegurou que a autarquia está atenta aos problemas de habitação no concelho e pretende aumentar a oferta «para todos». «Fazemos casas para jovens, casas para famílias carenciadas e famílias da classe média. Vamos satisfazer as necessidades das pessoas que realmente precisam de casa», sublinhou.
Também presente na cerimónia, a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Costa, enalteceu o trabalho realizado pelo município de Oeiras, em matéria de habitação. «Em Oeiras aprendi que a política de habitação não se esgota na casa. Temos de pensar na envolvente, no bairro, nos serviços, no comércio, em várias coisas, para se fazer crescer um projeto de vida», defendeu.
Ainda este mês de novembro vai arrancar na freguesia de Carnaxide, a construção dos empreendimentos de São Marçal II (88 fogos) e Quinta das Acácias (42).
