A recuperação da ribeira canalizada de Algés, que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) verificou estar parcialmente em risco de «colapso», vai «avançar de imediato», mediante acordo do município de Oeiras e a Agência Portuguesa do Ambiente.
Segundo anunciou o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, «em janeiro» irá ser firmado um acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Ministério do Ambiente e Energia para a reparação imediata da conduta existente e a construção de uma nova conduta para duplicar a capacidade de drenagem da infraestrutura.
A intervenção, segundo o autarca, será financiada na ordem dos 30 milhões de euros e o município está disponível para comparticipar com «metade do custo da obra».
A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho indicou que a «primeira fase da reabilitação terá início em 2025, no troço que se encontra em estado mais crítico» e que o Ministério «vai financiar metade da intervenção na Ribeira de Algés».
«Esta é uma intervenção de grande importância, no âmbito das políticas de prevenção de cheias que o Governo tem vindo a adotar. Estamos a investir na proteção de pessoas e bens, enquanto valorizamos os nossos recursos naturais», referiu Maria da Graça Carvalho.
A governante decidiu autorizar a APA a avançar com a reabilitação da Ribeira de Algés na sequência da reunião, desta sexta-feira, no Ministério, com o presidente da câmara municipal.
A assinatura do protocolo para a primeira fase da obra, entre a APA e a Câmara de Oeiras, ficou agendada para 7 de janeiro e as obras, segundo admitiu Isaltino Morais, deverão iniciar-se antes do próximo verão.