Navegadores e Alto da Montanha já têm novas infraestruturas verdes

Requalificação do bairro dos navegadores; DR

As novas zonas verdes no Bosque dos Navegadores, em Porto Salvo, e no Parque Urbano do Alto da Montanha, em Carnaxide, já foram inaugurados e apresentados em cerimónias que contaram com a presença dezenas de fregueses.

Os parques, devidamente equipados para a utilização quotidiana dos munícipes, pretendem dar resposta à carência de áreas verdes acessíveis em contextos residenciais mais densos, promover a inclusão social, o acesso equitativo à natureza e reforçar a biodiversidade no território, contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população.

No Bosque dos Navegadores, a autarquia coloriu os 1,4 hectares de terreno com mais de 450 árvores entre zambujeiros, alfarrobeiras, carvalhos, oliveiras e pinheiros. Trata-se de um investimento público que ultrapassa os 455 00 euros e que inclui ainda a construção de um pórtico para assinalar a entrada no parque, a criação de caminhos e trilhos de forma a garantir maior acessibilidade e a colocação de bancos e de um baloiço, promovendo o convívio, a utilização regular da infraestrutura e a estadia em família.

Por seu lado, com 3,2 hectares de área e cerca de 255 000 euros de investimento, o Parque Urbano do Alto da Montanha é composto por um prado florido, caminhos e trilhos que facilitam os passeios na natureza e dois pórticos para marcar a entrada e a saída da área verde onde foram plantadas cerca de 460 árvores e 177 arbustos, nomeadamente pinheiro-manso, carvalho-cerquinho e zambujeiro. O município anuncia ainda a criação de um percurso para bicicletas (ciclovia), com o intuito de incrementar a utilização de modos suaves de circulação nesta localidade

Os dois novos espaços verdes municipais, o Bosque dos Navegadores e o Parque Urbano do Alto da Montanha, vão contribuir de forma significativa para a valorização económica e ambiental do território envolvente, mitigando os efeitos das alterações climáticas. A introdução de soluções de gestão sustentável como a utilização de espécies autóctones e resilientes, reduz significativamente os custos de manutenção dos parques, assegurando a sua viabilidade financeira no médio e longo prazo.