Numa altura em que as praias são dos principais focos da população oeirense, a Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) lançou, em conjunto com a GNR, a Campanha de Prevenção de Afogamentos, alertando que a morte por afogamento é rápida e silenciosa e acontece em pouca água.
O objetivo da campanha é sensibilizar as famílias para a importância das regras de segurança a respeitar junto da água, nomeadamente, nas praias, rios, barragens, piscinas ou tanques, alertando-as para a ínfima quantidade de água que é suficiente para que o afogamento de uma criança ocorra.
A APSI recorda que no triénio 2020/2022 a média de mortes por ano duplicou, passando de 7,3 para 15, com um total de 45 crianças mortas nesses três anos num acidente perfeitamente evitável.
A associação avança ainda que entre 2000 e 2022 morreram 305 crianças e jovens por afogamento, registando-se ainda 640 internamentos na sequência de afogamento. É revelado ainda que de uma maneira geral, os afogamentos verificam-se mais até aos 4 anos de idade.
Quanto ao local onde ocorrem, as piscinas são o plano de água com maior registo de afogamentos, seguidas das praias e dos rios, ribeiras ou lagoas.