Picadas no verão: cuidados a ter

Em Portugal, embora não existam insetos que ameacem a vida humana, o verão é marcado
pelo incómodo causado por estes animais. A prevenção é essencial para evitar picadas, sendo que as principais medidas incluem usar roupas leves e claras que cubram o corpo, aplicar repelente com DEET (20-35%) nas áreas expostas a cada 3-4 horas e usar mosquiteiros. Ar condicionado, vitamina B, pulseiras/colares com inseticida e dispositivos de ultrassom têm eficácia escassa ou nula contra picadas de insetos.

Os mosquitos são muito comuns no verão. Se for picado, aplique gelo, pomada antialérgica ou loção calmante e, se necessário, tome um anti-histamínico ou analgésico. Procure ajuda
médica em caso de múltiplas picadas, dificuldades respiratórias, inchaço facial, febre, náuseas, tonturas ou desmaio.

Além dos mosquitos, devemos estar atentos a outros insetos comuns nesta época. Carraças são encontradas no campo e mato. Deve usar roupas claras e fechadas para evitar contacto.

Caso a carraça se fixe, remova-a com uma pinça sem esmagá-la e não use álcool. Se surgirem sintomas como inchaço, comichão, dores musculares e de cabeça, ou febre, após uma semana, procure assistência médica.

Outro inseto frequente no verão é a vespa. Uma picada de vespa causa dor intensa, inchaço e vermelhidão. Caso seja picado, lave a área com água e sabão, aplique gelo e, se necessário, tome um analgésico ou anti-histamínico. Evite coçar e eleve a área afetada. Procure ajuda médica se tiver dificuldade em respirar, inchaço facial ou agravamento da lesão.

Nas praias, o peixe-aranha é um perigo em águas mornas. Use calçado protetor. Se for picado, mantenha a calma, lave o local, remova espinhos, aqueça a área afetada (com areia ou água quente) por 30 minutos e tome um analgésico ou anti-inflamatório. Não use água fria, gelo, não urine na ferida, nem a manipule com as mãos. Procure ajuda médica se a dor persistir, tiver febre após 24 horas ou não conseguir remover o espinho.