Associação de Moradores, Espargal Assim Não! (AMEAN) pede a intervenção urgente da Provedoria da Justiça no sentido de impedir a construção de um projeto urbanístico, que inclui um arranha-céus de 25 andares previsto para a zona do Moinho das Antas.
O empreendimento urbanístico do Moinho das Antas, cujo início das obras está previsto para 2026, prevê a construção, até 2036, de 399 fogos, distribuídos por duas torres de 25 e 15 andares.ANa exposição enviada à Provedoria de Justiça, a AMEAN acusa também a Câmara Municipal de Oeiras, no distrito de Lisboa, de violar o Plano Diretor Municipal (PDM) e o Plano de Pormenor (PP), para viabilizar em tempo recorde a construção de megaempreendimentos com o triplo de fogos anteriormente previstos.
Outra das queixas dos moradores é que a consulta pública promovida pela Câmara Municipal de Oeiras ocorreu em época de férias e que a sessão de esclarecimento sobre este empreendimento foi comunicada nas redes sociais escassos dias antes, dificultando o conhecimento e a participação da população.
A autarquia, presidida por Isaltino Morais, referiu, por seu lado, que a Câmara Municipal de Oeiras já realizou várias sessões de esclarecimento e ajustes ao projeto.